Aqui é o João Pedro Zanganelli, e, antes de começar a matéria, gostaria de dizer que estamos chegando perto do 10º Le Information Explica. Peço que sugiram quantas ideias de postagens tiveram lá na página no facebook ou no email do blog.
Processos médicos não invasivos são o futuro da medicina. E, pensando nisso, pesquisadores da universidade australiana de Adelaide criaram um "nariz" capaz de identificar doenças, e afirmam que ele deve estar nos hospitais dentro de cinco anos.
O instrumento analisa frequências de luz por meio de raios lasers. Os cientistas dizem que isso consegue "cheirar" doenças como diabetes, infecções e até mesmo câncer. E isso tudo através da respiração das pessoas!
O "laserlyzer" dispara um milhão de frequências sobre o gás e, devido a concentração das moléculas, consegue farejar a deficiência. Mas você deve estar se perguntando: "Como essa coisa funciona?". Simples! Cada doença possui uma "impressão digital molecular". Essas moléculas refletem frequências de luz, e é assim que o "nariz" identifica as doenças. James Anstie, um dos autores do estudo, explica:
“Em vez de farejar uma variedade de cheiros como um cão, o aparelho a laser usa a luz para ‘sentir’ o conjunto de moléculas que está presente na amostra”
Porém, lembramos que aparelhos que detectam doenças a partir de gases existem desde a década de 80, mas eles se baseavam em sensores microscópicos que tentem imitar receptores nasais. A invenção dos pesquisadores australianos faz a leitura da "impressão digital" das doenças com frequências de luz. Anstie afirma que até mesmo aplicações na área da meteorologia e química de gases podem ser desenvolvidas.
Confira mais informações nesse link: http://www.eurekalert.org/pub_releases/2015-07/uoa-on070715.php
Obrigado por ter lido. Até a próxima postagem!
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